domingo, dezembro 28, 2008

Do It - Lenine

Buenas, chicos!!!

O post de Ano Novo vem mais cedo pois não sei em que dia de 2009 voltarei aos contatos internéticos. Mas a musik para este momento de transição é bem auto-explicativa.

Cabe comentar que em 2009 estaremos regidos por influências astrais de muitas mudanças. É bom estar preparando para elas, e ter plantado coisas boas, para que as mudanças venham da mesma forma. Claro que sempre temos as escolhas diante de nós, nunca é tarde para correr atrás do sucesso, cabe abraçar o que melhor nos (a)parecer. Mas tenhamos cautela, toda decisão poderá trazer grandes conseqüências!

Penso que o mais importante é ter consciência das motivações e desejos pessoais, para que se haja com mais transparência, removendo velhas máscaras tão irraigadas em nossas faces.

Ah, a cor de 2009 será verde. Bom Ano Novo!
iNove!!!


Do It - Lenine
Composição: Lenine e Ivan Santos

Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se pediu, agüenta...

Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Não tá bom, melhora...

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite...

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Use sua chance...

Hê Hô, Hum! Nanananã!
Hê Hô, Hum! Nanananã!
Hê Hô, Hum! Nanananã!
Hê Hô!, Hum!...

Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Corra atrás da lebre...

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Quer saber, apure...

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele...

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta
Não se submeta...

Hê Hô, Hum! Nanananã!
Hê Hô, Hum! Nanananã!
Hê Hô, Hum! Nanananã!
Hê Hô! Hum!...(2x)

domingo, dezembro 21, 2008

Então É Natal - Simone

Ah, chegamos a mais uma comemoração maravilhosa da parte ocidental do mundo! O Natal, uma das épocas mais belas e hipócritas do ano...

Ai, ai...
Que coisa linda!
É tudo tão mágico nessa época... Acompanhe!

A Rua Normandia no suprasumo do simulacro paulista burguês, no meio de Moema, com neve artifical caindo "do céu" e encantando e hipnotizando crianças inocentes, bem como adultos alienados.

Casas com papais noéis de plástico em chaminés também de plástico (tirando no Sul do Brasil, e um ou outro lugar muito muito frio, quem em sã consciência põe uma lareira em casa??? Quando não tem, vai de plástico, mesmo... Só quem quer aparecer, usa terno e gravata sob 40°C e vive sob o modelo europeu de mundo, pra fazer uma dessas, uauhauh).

Pessoas exalando pseudo-felicidade e exercendo pseudo-compaixão, doando meia dúzia de cestas básicas pra algum asilo ou abrigo qualquer (sem pensar nos outros seis meses, e em roupas, remédios, carinho, atenção e amor, etc).

Gente correndo que nem louca por shoppings center, gastando o décimo terceiro que mal entrou, comprando roupa nova em 19 vezes sem juros pra manter o status de chique, outras disputando a tapa o pedaço mais carnudo do bacalhau, ou do pernil, sem nem ao menos pensar na vida animal que foi gerada, criada, crescida e depois brutalmente assassinada só para o deleite de "confraternização e amor" natalinos.

Na ceia de natal, muito animal morto, cereais e nozes levemente calóricas (isso foi uma ironia, em conta que em pleno verão deveríamos comer coisas leves, como saladas e frutinhas refrescantes, e não coisas de alimentação de INVERNO). Pessoas da família que se odeiam relevando tudo até o dia 1º de janeiro só porque tirou o infeliz o amigo secreto....

Ah, a ceia me fez lembrar em inverno, e falando em nisso (sem falar nos que passam o Natal debaixo da ponte), o Natal, ainda enquanto comemorado como evento religioso, certinho, bonitinho como deveria ser, cristão (há muitas eras atrás, não acha?), tem base pagã?

Hahá, peguei você! Isso mesmo. A época sempre foi propícia para vinda de "messias" em religiões pré-cristãs, e Midras ilustra isso, por exemplo. Mais uma coisinha que a sagrada (outra ironia) igreja católica apostólica romana chupinhou por aí... Nota 10!

Ah, e estamos entrando hoje no VERÃO!!!! Essas coisas, pouca gente lembra... E coloca o primo velho e gordo todo encapuzado pra enganar as crianças... huauhahu... Papai Noel viria pro Brasil de bermudão, e pegando logo água de côco, minha gente!

Enfim, eu poderia falar muita, mas muita coisa sobre o evento banal no qual o Natal foi transformado nessa sociedade de consumo. Mas, sabe, eu preciso correr pro shopping, agora, antes que acabem os estoques. HUAuhauhauhaAUHAUHUHA.

Deixo a você, como presente, uma musik do John Lennon. Mas que todo mundo acha que é da Simone. Não, não é. Ela é pior que a musiquinha da Globo, ficou pra lá de banalizada e todo mundo canta sorrindo de orelha a orelha (isso me lembra A Ópera do Malando, do Chico Buarque, mas fica pra outro post).

Porém, se nos dermos ao luxo de prestar atenção na letra (hoje é difícil quem pensa), uhm, ela permeia a falsidade do Natal. Mesmo errando ao dizer "a festa cristã" e sendo utopista que a paz chega igual a todos, mostra onde a máscara é frouxa e pode cair. Deveria cair de todos. Entrentanto, a maioria é persiste e não desiste nunca...

Então É Natal - Simone
Composição: John Lennon e Yoko Ono
Versão: Claudio Rabello

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem souber o que é o bem.

Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem souber o que é o bem.

Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem souber o que é o bem.

Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...

É Natal, É Natal, É Natal.


O que você fez?
O ano acaba, e no próximo ano? Não mais Hiroshima... Quem sabe continuamos com Bagdá, Palestina...

Rico e pobre com um só coração? Um só coração só novela do plim plim!


O melhor dessa musik, pra mim, é "
que seja feliz quem souber o que é o bem". E aos outros? Ah, esses não pensam, e bem, vão continuar com suas vidas artificiais... =ppp

Inté!


P.S.: ando super zen, mas o Natal hoje em dia é irritante...

terça-feira, dezembro 02, 2008

Parabéns para mim!

Aiya!
Hoje, faço aniversário. Se bem que fico mais velho a cada dia.

Porém, hoje é o dia de mais um ciclo que se finda e recomeça. Que os aromas da primavera tragam alegria, e que o fogo que prenuncia o verão que logo vem sempre estejam comigo.

Para hoje, uma musik do Legião Urbana, Meninos e Meninas.

A cada dia tenho me encontrado mais (e isso é muito bom), mas por isso mesmo vejo mais confusões e contradições nesse nosso mundo... Vai ver é assim mesmo, tudo tem seu preço.

Prefiro assim, viver conscientemente cada dia e cada instante, fazendo do mundo o meu mundo e deixando nele minhas marcas, seja no palco, no trabalho, na faculdade, no metrô..., pois sei que tem gente ao meu lado que me entende (não posso falar pra todo mundo, mas aos que posso já é muito bom, que o amanhã não existe, que podemos atravessar paredes, que as cores não existem, que me arrependi por não ter defendido quem poderia, que mesmo comunicativo sou tímido, mesmo liderando preciso de apoios, que comer yakissoba no chão do metrô pode ser o paraíso, etc etc etc...).

Mesmo assim, sei que posso contar e amar essas poucas, e a todas as outras pessoas também!
Eu amo. Eu amo a mim. Eu amo você. Eu amo a natureza! Eu amo o mundo! =D
(Pena que às vezes eu seja rude... Mas faz parte do meu Caminho mudar isso...)

Meninos E Meninas - Legião Urbana
Composição: Renato Russo, Dado Villa-Lobos/Renato Russo, Marcelo Bonfá

Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui

Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio

N
ão sei mais o que dizer
Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar

Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

sábado, novembro 22, 2008

Beatriz - Ana Carolina

Mais tarde é a última apresentação do In Omnia Paratus em 2008. Nesse ano, foram diversas apresentações, e o processo mais rico do que nunca! Trabalho árduo na busca pelo elo entre corpo, mente e espírito. Sempre soube que não seriam em quase quarenta sábados que chegaríamos à perfeição, mas sempre soube também que o Caminho que percorremos era aquele mesmo a ser percorrido. Alcançamos nosso êxito, chegamos à plenitude do que fora possível. Eu vi coisas, dervish!

Particularmente, prosseguirei por estes Caminhos. Tanto da Arte Cênica quanto da Arte Marcial. Mas o que será dos outros? Muitos se foram, provavelmente mais alguns venham a partir, alguns de vez, e outros espero que só momentaneamente, cada qual com seu motivo. Farão-me falta. A Família Franco (Jaque, Estela, Helena e Raquel ), Gabriel...
Que a Roda continue a girar e que novos possam vir para trazer mais luz. Que alguns dos antigos se alegrem e voltem!


Beatriz - Ana Carolina
Composição: Chico Buarque e Edu Lobo

Olha, será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura o rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem "bis"
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida



Ah, como eu seria sem o Teatro!? Eu talvez não fosse...

Mesmo ele me dando tantas forças, ainda existem muitas máscaras a retirar...
Será que sou estrela? Comédia? Divino? Sorrio sempre, mas nem sempre estou feliz. Não choro num quarto de hotel, mas às vezes em um ônibus solitário com destino a São Bernardo. Quando saio da ribalta, o mundo cru muitas vezes incomoda; já não posso ser e fazer o que quero, e minha alma recrudesce a somente ocupar um corpo, com suas mais variadas elucubrações e revezes de emoções que para muitos são ininteligíveis.
Ah, se eu pudesse viver só das Artes, como eu seria mais completo!!!

A angústia é de me perguntar se um dia eu despencar do céu, quem vai me levantar?
Você vai entrar em minha vida?

Nua - Ana Carolina

Modificando o gênero do adjetivo que dá nome a esta musik, acho que não preciso dizer mais nada...
Pelo menos, por ora.

Nua - Ana Carolina

Composição: Ana Carolina/Vitor Ramil

Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa

Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem

Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão
Quem sabe então assim
Você repara em mim

Corro de te esperar
De nunca te esquecer
As estrelas me encontram
Antes de anoitecer

Olho a cidade ao redor
Eu nunca volto atrás
Já não escondo a pressa
Já me escondi demais

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim


Sera que um dia terei coragem de dizer teu nome, de bater a tua porta???
Sera???

sexta-feira, novembro 14, 2008

Sobra Tanta Falta - O Teatro Mágico

Desempoierando meu blog... oba!

Sobra Tanta Falta - O Teatro Mágico
Composição: C. Trevisan

Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo (2x)

Sei lá,
Se o que me deu foi dado
Sei lá,
Se o que me deu já é meu
Sei lá,
Se o que me deu foi dado ou se é seu (4x)

Sei lá... sei lá... sei lá.... (2x)
Se o que deu é meu...

Vai saber,
Se o que me deu , quem sabe?
Vai saber,
Quem souber me salve
Vai saber,
O que me deu, quem sabe?

Vai saber,
Quem souber me salve... (3x)


Acho que esta musik resume o meu momento atual... Tenho tantas coisas, mas faltam outras tantas!
O que tem me apertado é o tempo... Ai, dominação maldita do tique-e-taque dos relógios espalhados por esta cidade, por este país, por este mundo, por este planeta, e que faz o tempo do Homem ser subjulgado por sua própria criação...

Ah, como eu queria viver ao meu próprio tempo!!! Curtir a minha vida com mais calma, cada gesto, cada olhar, cada conversa, cada árvore, cada emoção, cada aula, cada treino, cada vida, cada beijo, cada corpo, cada aplauso, cada uma dessas coisas, e outras tantas mais, em suas próprias eternidades magnificientemente efêmeras...

Pra quê tanta pressa do mundo?
Sei lá!

quinta-feira, outubro 02, 2008

A Voz da Chuva - Barão Vermelho

Eis-me aqui, diante do computador, sob uma madrugada chuvosa de primavera. E não poderia deixar de honrar essa chuva que pode gelar o corpo mas que lava a alma; não só a minha, mas a de Gaia maculada, corrompida de poeira, cimento e concreto. Porém, ainda há vida, ainda há esperança. Animais e plantas estão a saldar o novo tempo, a hora de recriar e perpetuar a vida até que surja o verão e faça a energia de todos brilhar e brilhar.

A chuva que esfria também purifica, engrandece e dá força em nossas jornadas. À esta chuva que cai lá fora, sua voz, no jeito malucão e maneiro do Frejat.

A Voz da Chuva - Barão Vermelho
Composição: Frejat/Ezequiel Neves/Sérgio Serra

A voz da chuva
Faz cócegas no meu ouvido
Falando de sementes,
E frutos brotando
É como a gente, baby
Ou você está me enganando?

Me engana, me engana,baby
Eu continuo dançando

A chuva quando fala
Lava minha alma
Ela me acalma
Quando a chuva fala
Molha tudo
Tudo vinga germinando
A voz da chuva é a gente se molhando

A voz da chuva
É a gente gritando
Os pára-raios pifaram
E a gente continua amando

É pra você que eu vou
Chega de requiem roll
A voz da chuva sou eu, baby
Desaguando em teus ouvidos
A voz da chuva
São os nossos gemidos

quinta-feira, setembro 11, 2008

A Thousand Miles - Vanessa Carlton

O dia chegou.
Bom, porque existiu. Ruim, porque se foi.
Saudade.

A Thousand Miles - Vanessa Carlton

Making my way downtown

Walking fast
Faces passed
And I´m home bound
Staring blankly ahead
Just making my way
Making my way
Through the crowd

Now I need you
Now I miss you
And now I wonder....

If I could fall
Into the sky
Do you think time
Would pass me by
´Cause you know I´d walk
A thousand miles
If I could
Just see you...
Tonight

It's always times like these
When I think of you
And I wonder
If you ever
Think of me
Cause everything´s so wrong
And I don´t belong
Living in your
Precious memories

Cause I need you
Now I miss you
And now I wonder....

If I could fall
Into the sky
Do you think time
Would pass me by
´Cause you know I´d walk
A thousand miles
If I could
Just see you...
Tonight

And I, I
Don't want to let you know
I, I
Drown in your memory
I, I
Don't want to let this go
I, I
Don't....

Making my way downtown
Walking fast
Faces passed
And I'm home bound
Staring blankly ahead
Just making my way
Making my way
Through the crowd

Now I still need you
Now I still miss you
And now I wonder....

If I could fall
Into the sky
Do you think time
Would pass us by
Cause you know I´d walk
A thousand miles
If I could
Just see you...

If I could fall
Into the sky
Do you think time
Would pass me by
Cause you know I´d walk
A thousand miles

If I could
Just see you...
If I could
Just hold you
Tonight


Ela se foi. A primavera que era a minha Vera, saudosa mãe.

Ficam-se as lembranças, o carinho, o amor. Mas fica também a dor da saudade, aquela marca no peito que quando bate traz consigo amor e tristeza, calor e frio, o sofrer do amor e da morte, porque por melhor que tudo tenha sido, aquele cheiro, aquele robe vermelho, aquele abraço, aqueles "bicos"... Fazem falta, ôôô

Saudades. Ah, como eu caminharia tantas milhas, tantas mil milhas... Será que ainda pensa em mim?
A vida é estranha... Sentir tantas essas muitas coisas é viver, pelo menos viver com emoções e afetos, seja lá como elas aparecem... Prefiro viver assim, com o sol, o céu e a fantasia, do que numa bolha de ilusões


Vou seguindo meu caminho
Continuar a ser sozinho
Levar a vida o sentimento
em detrimento da razão...

quarta-feira, setembro 10, 2008

Anos Atrás - Pedra Letícia

Crio este post desejando boa-venturança aos integrantes do Pedra Letícia, ou Letícia Stones, banda goiana que lançou há alguns minutos seu primeiro cd, com selo da EMI, lá no Na Mata Café (do ladinho da minha ex-casa, heuheuha).

Esses caras são óóótemos, com músicas divertidas e bem sacadas, misto de bom humor e críticas sutis, sendo sucesso no YouTube! Misturam pop, rock bom bagaraio e musik brega (da bem divertidona). Por exemplo "Eu não toco Raul", que é odiada por 8 entre 10 fãs do Raul, mas show de bola.

Anos Atrás foi a primeira/segunda música que eu ouvi da banda, e curti pacas. "Primeira/segunda" porque já me haviam cantado "Como que ocê pode abandona eu", mas escutar mesmo os caras foi em Anos Atrás. Ótima, e caiu bem capciosamente, eu acho. Daí pra baixar um monte de coisas, foi um pulooo!

VIRE-SE, e aproveite!

Anos Atrás - Pedra Letícia

Nosso relacionamento tá ficando sério
Você já tem um cara pra chamar de seu
Pra oficializar a nossa união
Só falta você atender um pedido meu
É uma coisa bem pequena
Que com o tempo eu garanto que vai valer a pena

É só você virar de ladinho (é só você virar!)
Relaxe e não olhe pra trás (é melhor nem olhar...)
Beba alguma coisa e na vigésima vez
Aposto que não vai doer mais

Tudo o que você me pede eu faço
Te levo no shopping
Sempre ao seu dispor
Agora uma coisinha assim singela
Encare tudo isso como uma prova de amor
Um amor desde o primeiro beijo
Então satisfaça o meu maior desejo

É só você virar de ladinho (é só você virar!)
Relaxe e não olhe pra trás (é melhor nem olhar)
Beba alguma coisa e na vigésima vez
Aposto que não vai doer mais

Você quer casamento eu topo
Te
levo pra Paris na nossa lua de mel
É só você deixar de preconceito
Que a gente dá um jeito
Com um pouquinho de gel
Eu te garanto assinatura dos papéis
O casamento é uma mera troca de anéis!

É só você virar de ladinho (é só você virar!)
Relaxe e não olhe pra trás (é melhor nem olhar)
Beba alguma coisa e na vigésima vez
Aposto que não vai doer mais

Veja o clipe do YouTube clicando
aquiiii... Tchau tchau!

terça-feira, setembro 02, 2008

À Noite Sonhei Contigo - Paula Toller

Setembro chegou, e com ele começamos a sentir as mudanças que culminarão no frescor da Primavera. (E eu aqui, sem a minha Vera, mas ainda sim com muito amor... Mas isso é outra história, menos alegre, para daqui há alguns posts...)

Agora é um momento de reflorescermos pensamentos, alma e sentimentalidades. A temperatura passa a se elevar, e com ela, a lascívia do mundo fica à flor, ou melhor, em flor da pele.

Para os da Velha Religião, e não somente para esses, aguardemos a data e comemoremos com alegria e diversão! Coloquemos flores em nossos lares, contemplemos as flores a desabrochar em honra das diversas Senhoras das Primaveras, e honremos também as flores de nossas vidas. Se não paramos para regá-las e adubá-las, elas dificilmente florescerão sozinhas. Isso exige dedicação!

À Noite Sonhei Contigo - Paula Toller
Composição: Kevin Johansen


À noite sonhei contigo,
E não tava dormindo!
Justo ao contrário,
Estava bem desperto...

Sonhei que não fazia
O menor esforço,
Para que te entregasses.
Em ti, já estava imerso...

Que lindo que é sonhar
Sonhar não custa nada
Sonhar e nada mais
De olhos bem abertos
Que lindo que é sonhar
E não te custa nada mais que tempo...

Sofrer com tanta angústia
Por coisas tão pequenas
Gastar essa energia
Assim não vale à pena

Quem dera me livrar
Pra sempre de mim mesmo!
E só me reencontrar
Lá no teu doce abismo...


Para (e pelo, e pêlo) amor que exala dos poros do Mundo...

(Se quiser ver um vídeo com esta musik, clique aqui)

segunda-feira, agosto 25, 2008

Mantra - Nando Reis

Olá, pessoas e não-pessoas, seres viventes que sabem que vivem e vivem e seres viventes que não sabem que vivem e passam pela vida,
Como estão?! Fizeram coisas boas hoje? ;-)

Ainda nessa onda de calmaria, felicidade e paixão, abaixo coloco uma música composta por Nando Reis e Arnaldo Antunes, Mantra, maravilhosa por si mesma, e perfeita para o meu momento.


Mantra - Nando Reis
Composição: Nando Reis / Arnaldo Antunes

Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração
Acordará!...

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência
Adormecerá!...

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar
No mesmo quintal
Da alma ao corpo material...

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando não se têm mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for
Livre do temor...

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá
Para dar amor...

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão
Da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão
Do tempo espiral...

Amor dará e receberá
Do braço, mão
Da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte o seu
Guia natal...

Aaadeeeus Dooooor...(4x)

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare (6x)


Tenho, aos poucos, me desfeito da espada e do escudo, das minhas máscaras que não me trazem boas coisas, e tentado acordar meu coração cada vez mais, emanando energias positivas para o mundo.
Sinto que começo a receber sal, visão, vogal...
Ainda faltam-me espiral, pulmão e amor, mas uma coisa de cada vez, não é mesmo!?
Se não fosse difícil nos livrarmos de nossos medos, avarezas e apegos, o gostinho depois não seria tão ambrosia e mel, suponho.

Andar rápida ou vagarosamente por um caminho não importa, o final é o mesmo.
Sem pressa. Eu quero não ter pressa...


Namaste. Om Shantihi Om.

sábado, agosto 09, 2008

A paz - Gilberto Gil

Como dito no texto anterior, ando feliz, apesar de qualquer pesar.

Minha vida tem caminhado em um bom ritmo, pena que mais rápido do que quatro horas de sono possam restabelecer. Mas deixa pra lá, tudo tem seu preço. Tenho me encontrado a cada dia, e conhecido e me relacionado com pessoas cujo bem eu consigo absorver, e sobre aquelas que não me trazem boas coisas, conseguindo não sair do meu caminho e manter o estritamente necessário que as relações sociais nos impelem a estabelecer.

Claro que nem tudo são flores, tenho meus medos e há espaços em mim ainda não preenchidos. Porém, meu estado de espírito está tão em alta que isso são coisas menores, e que pouco a pouco sinto que, mesmo sem elas, a vida é boa!, e só agindo que poderei completar essas lacunas. E, mesmo que não complete, não me consumirei em temores; a vida é boa!

A Paz - Gilberto Gil
Composição: Gilberto Gil & João Donato

A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz

Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz

Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"


Teatro. Quero respirar isso, viver disso e morrer disso. A cada dia e a cada espetáculo que me toca, a certeza é maior. É no meio das Artes que minha alma se liberta e alcança alturas que nem eu imagino. É por elas que encontro espaços em mim que desconhecia, de onde acesso minhas energias criadoras e emano amor quando vejo o brilho de um olhar, porque olhos murchos sem alegria dizem menos que o coração.

Relações Públicas. Espero que através dela eu tenha a base e o impulso para viver teatro, e consiga expressar o âmago das minhas questões filosóficas em busca de respostas com mais facilidade.

Kung Fu. Graças à Ju (e quantos "graças" eu devo a essa pessoa tão especial!) conheci Kung Fu, e assim como graças à ela o bichinho do teatro me mordeu, o do Kung Fu também. Consciência corporal. Paz. Trabalho árduo. Objetivos. Conquistas. Trabalho árduo...

Encontros e Despedidas - Maria Rita

A vida é uma coisa tão maluca, não?

Encontros e Despedidas - Maria Rita
Composição: Milton Nascimento e F. Brant

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida


Hoje meu pai faria aniversário, mas ele já foi embora, me deixou e pegou seu trem...
Mas eu continuo, cada dia em busca do novo, das experiências, do carinho, do amor. Tenho vivido agora sem a felicidade de ter aquele abraço, mas buscando, e com graças alcançando, outras felicidades. E eu só tenho a agradecer a todos ao meu redor que me propiciam isso (e olha que muita gente não imagina quão importante é pra mim!).

Mas apesar de todas discussões e desentendimentos, e ele tendo partido só olhando a vida passar, e sem conhecer muito de mim, que aquele sotaquezinho português faz falta, faz. Um dia, quem sabe, quando eu desembarcar de um vagão qualquer, ele esteja lá para me abraçar, me apertar, porque estarei chegando... Quem sabe...


[EDIT: Aos que ainda podem, abracem...]

terça-feira, agosto 05, 2008

Aahhh - Pitty

Aahhh - Pitty
Composição: Pitty

Abro bem a boca
Puxo o ar com força e nada acontece
Tá tudo travado, ficou complicado
Daqui a pouco estouro feito um balão
Se o ar que vem do meu pulmão não é suficiente
Eu tô sufocando, preciso falar
Tá tudo tão rarefeito e eu longe de ser perfeito

Sopro, apnéia, falta de ar
Sopro, apnéia, falta de ar
Sopro, apnéia, falta de ar
Sopro, apnéia, falta de ar

Aahhh...!

sábado, agosto 02, 2008

Sábado à Noite - Cidade Negra

Sábado à Noite - Cidade Negra
Composição: Lulu Santos

Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo todo o mundo quer zoar

Todo mundo sonha em ter
Uma vida boa
Sábado à noite tudo pode mudar

A semana passou num piscar de olhos, e eu não vi
E o tempo que voa como o vento, não senti
Minha vida está congelada
Desde a última vez que lhe vi
Só me interessa voltar ao
ponto de onde eu parti

Passa segunda, terça e quarta-feira, nem aí!
E na quinta e na sexta o tempo parece repetir
Quando o sol do último dia
Ameaça se despedir
É que o povo põe uma roupa
E sai pra se distrair

Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo todo o mundo quer zoar

Todo mundo sonha em ter
Uma vida boa
Sábado à noite tudo pode mudar

A semana passou num piscar de olhos, e eu não vi
E o tempo que voa como o vento, não senti
Minha vida está congelada
Desde a última vez que lhe vi
Só me interessa voltar ao
ponto de onde eu parti

Passa segunda, terça e quarta-feira, nem aí!
E na quinta e na sexta o tempo parece, repetir
Quando o sol do último dia
Ameaça se despedir
É que o povo põe uma roupa
E sai pra se distrair

Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo todo mundo quer zoar
Todo mundo sonha em ter
Uma vida boa
Sábado à noite tudo pode mudar


Será que a minha vida será ainda melhor quando, em um sábado à noite qualquer, quem sabe hoje, eu encontre você, com olhos abertos???

sexta-feira, agosto 01, 2008

Cara estranho - Los Hermanos

¡Buenas, chicas! ¡Buenas, chicos!

A música de hoje, do Los Hermanos, não vai completa. Adoro "Cara Estranho" , e acho a voz do Marcelo Camello muito show, mas única parte que me toca no momento é seu começo. E olhe lá, porque de cruz, quero distância, huauhauhauh.

Cara Estranho - Los Hermanos
Composição: Marcelo Camello

Olha só, que cara estranho que chegou
Parece não achar lugar
No corpo em que Deus lhe encarnou
Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém
Tem tudo sempre às suas mãos
Mas leva a cruz um pouco além
Talhando feito um artesão
A imagem de um rapaz de bem

Realmente, eu não sou de bem. Sou simples e complexamente eu, e talvez nem o seja na íntegra.
Direto do meu próprio profile do orkut, "posso ser inexplicável, estranho, engraçado, simpático, apaixonado, divertido, carente, ótimo, eloqüente, chato, bonzinho, exigente, esquentado, extravagante, sutil, delicado, impulsivo, amoroso, amigável, entre muitos outros adjetivos que constem em seu dicionário. Escolha a faceta que preferir e divirta-se!"


Esse post eu dedico para uma garota muito querida, a Amélia, porque além de pensar que ela deve sentir uma prazer enorme quando me chama de "esquisito" (palavra muito próxima de "estranho"), conversando com ela eu me divirto, com seus diminutivinhos, sua doçura, seu jeitinho malandro de dizer bobagens e depois se fazer de santinha, de me dar uns toques, e achar tudo isso muito gozado que no meio das tirações de sarro que um faz com o outro, talvez saibamos muito mais um do outro do que se possa imaginar...

Uhm, e eu recomendo mesmo o clipe de "Cara Estranho"; para assistir, basta clicar aqui!
Agora tchau, que falando em tanta doce, me deu vontade de comer mel...Sem analogias, hein!? ;-)

quinta-feira, julho 24, 2008

Telegrama - Zeca Baleiro

Olá, pessoas! Olá, não-pessoas!
Como vão (ou como vem)!?=D
Espero que esteja dando tudo certo... Pra mim tá dando certo! Tá dando certo!!!
Mais um dia está sendo feliz. E eu percebendo isso sem caraminholar caraminholas idiotas, hehe


Telegrama - Zeca Baleiro
Composição: Zeca Baleiro

Eu tava triste tristinho
Mais sem graça que a top model magrela na passarela
Eu tava só sozinho
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok...

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo "Nego, sinta-se feliz"
Porque no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama que tanto te ama
Que muito (muito) te ama que tanto te ama

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria
Hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria
Mama oh mama oh mama

Quero ser seu quero ser seu quero ser seu
Quero ser seu papa

Eu tava triste tristinho
Mais sem graça que a top model magrela na passarela
Eu tava só sozinho mais solitário que um paulistano
E um vilão de filme mexicano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok...

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo "Nego, sinta-se feliz"
Porque no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama que tanto te ama
Que muito te ama que tanto (tanto) te ama

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria
Hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria

Mama oh mama oh mama
Quero ser seu quero ser seu quero ser seu
Quero ser seu papa

(mê dê a mão vamos sair pra ver o sol...)


A primeira estrofe de Telegrama não conta muito meu hoje, mas um passado aí qualquer. O mais importante é que hoje, assim como ao Zeca Baleiro, eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia (...)
Pokeie a vida você também, vam'bora! =D

[EDIT: passou a cataporinfância, voltamos ao antigo layout]

terça-feira, julho 22, 2008

Pro Dia Nascer Feliz - Barão Vermelho

Hoje eu acordei disposto a passar um dia feliz. Para a merda com as lamúrias e com as incertezas.
Acordei hoje para que meu dia fosse feliz. E ele está sendo.

Pro Dia Nascer Feliz
- Barão Vermelho

Todo dia a insônia

Me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão
É pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita...

Todo dia tem a hora
Da sessão coruja
Só entende quem namora
Agora vão'bora...

Estamos bem por um triz
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir...

Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Ah! Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, a outra ali
No vai e vem dos teus quadris...

Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir...

Todo dia é dia
E tudo em nome do amor
Ah! Essa é a vida que eu quis
Procurando vaga
Uma hora aqui, a outra ali
No vai e vem dos teus quadris...

Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
Pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar
E a gente dormir...

Oh oh oh oh... [x3]


Tenho dois belos olhos, e com eles posso ler meu livro do momento (Mago: A Ascenção). Pernas que me levam pelas linhas do Metrô. Pulmões que me fazem respirar fundo e um olfato que me permite sentir o cheirinho bom da sopinha quente lá na cozinha. E tenho tudo o mais que forma esta maravilhosa máquina que cada um possui e que se chama corpo.


Gostei do que disse Cazuza, nessa música do Barão Vermelho, que "a solidão é pretensão de quem fica escondido fazendo fita...". Caramba, eu preciso levar uns tapas, ou que alguém me mande tomar no cu, sei lá, porque como eu ando tão chato e exigente comigo mesmo!!!

Eu tô ótimo, minha vida tá linda, os dias estão felizes, mas parece que eu às vezes me boto down e só vejo só o lado cinza deles. Se o mundo é assim, ele não é só por mim. Os outros também agem, ou no seu agir, deixam de agir, e eu não devo me preocupar tanto com isso. Eu quero que o mundo inteiro acorde!

Porque, pro dia nascer feliz, pro meu dia nascer feliz, basta eu estar feliz, e não me permitirei dizer o contrário a mim mesmo.

segunda-feira, julho 21, 2008

Vida real - RPM

Buenas... Melhorei da catapora, agora estou com uma baita de uma infecção.
Mas isso não importa. Este coração descompassado continua batendo, em busca de sua felicidade...

Vida Real - RPM

Composição: Paulo Ricardo

Se você pudesse me dizer
Se você soubesse o que fazer
O que você faria?
Aonde iria chegar?

Se você soubesse quem você é
Até onde vai a sua fé
O que você faria?
Pagaria pra ver

Se pudesse escolher
entre o bem e o mal
Ser ou não ser
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer, ahn ha

Se pudesse eu te levaria
Até onde você quer chegar
Brilho das estrelas
No primeiro lugar

Se pudesse escolher
entre o bem e o mal
Ser ou não ser
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer, ahn ha

O mundo é perigoso
E cheio de armadilhas
Um dia estéril e gozo
Verdades e mentiras
Viver é quase um jogo
Um mergulho no infinito
Se souber brincar com fogo (se souber brincar com fogo..)
Não há nada mais bonito

Se pudesse escolher
entre o bem e o mal
Ser ou não ser
Se querer é poder
Tem que ir até o final
Se quiser vencer, ahn ha

Tá, essa não é uma das melhores músicas do mundo. Nem uma das melhores músicas do Revoluções Por Minuto (RPM). Ela foi música tema das inúmeras edições do Big Brother Brasil, argh!, e isso é deprimente, eu sei.

Mas nesse último sábado, ela surgiu incontrolável.
Conversava sobre atitudes, bondade, maldade, Sin City, Dogville, Mugabe e Tsvangirai, etc etc etc., e minha cabeça fervilhava nesses assuntos, e em alguns outros. E nesse redemoinho, repentinamente, tive um clarão, puxei um guardanapo e rascunhei os trechos que eu me lembrava, para depois digitar e completar com o que o Letras.mus me mostrasse.


Eu não sei até onde eu iria. Só posso imaginar. Mas certamente, agiria na maior honestidade, honestidade para com os outros e também para comigo. Mas o que mais me importa é ser ou não ser, é saber que se eu pudesse te levaria até onde eu quero chegar, mergulharia no infinito e brincaria com fogo para contemplar contigo o brilho das estrelas mais doces.

sexta-feira, julho 18, 2008

Sem título I

Era uma tarde feliz. Juliana sentiu o aroma de sensualidade exalado por aqueles morangos. Aquelas cores, aqueles tons de vermelho-sangue a fizeram pensar em vingança. Deu um riso. Era mentira.
Com o sol em seu rosto, iluminando seus seios, e sentindo aquele calor em sua alma, ela sabia: queria sexo. A felicidade de Juliana se contemplava na sensualidade de seu corpo, naquele quadrado de simplicidade de seu ser. Amor, amora, morangos...

Sem músicas, por hora.

O texto acima surgiu de uma atividade muito interessante que fiz na quarta-feira, 16 de julho, durante uma aula de teatro.

Tirando os comentários desse blog, um background para um novo personagem de RPG, e um texto meu ainda muito cru (que espero um dia que vire um espetáculo sobre uma bailarina) esse foi um dos meus momentos mais criativos, vindo daquela coisa que alguns chamam de alma, e que por vezes eu tenho me perdido no tempo e me afastado dela na hora de criar.

Acho que eu cresci. E isso fez com que eu me desapegasse de uma parte longinqüa de meu próprio ser, aquela cujo acesso ao centro de inspiração era fácil, centro este que eu, em alguns momentos, consigo alcançar, graças ao exercer teatral e a busca de entender que a vida é mais simples do que parece e que eu sou mais feliz do que imagino ser.

Há tempos que eu não sentia aquilo, e que só quem já sentiu entende.

É o mesmo furor do primeiro beijo apaixonado.
É o mesmo furor de se conseguir uma vitória.
É o mesmo furor de passar numa universidade tão almejada.
É o mesmo furor de uma boa gozada.
É o mesmo furor quando você sente no peito que alguém que se ama não estará nunca mais ao teu lado.
É o mesmo furor de gargalhar sem conseguir parar, mesmo se contorcendo na cadeira em um momento inoportuno, mas que te levam a outro estado de consciência cuja coisa mais importante é estravazar, libertar a alma e rir à beça.
É o mesmo furor de sentir que sua alma ultrapassou o limite do seu corpo e é o mundo.
E é o mesmo furor daquele segundo limite que se dá durante o atravessar da cortina para o palco, e saber, que dali em diante, estás em cena
...


Busque isso dentro de você, sinta isso! É muito bom!!!
... Eu queria compartilhar, obrigado.

Se essa rua fosse minha... (voltando a ser criança, parte III)

Olha só!
Houve uma música que mes pais cantavam para mim que eu não lembrei! É, eu tô ficando velho...
Mas ontem, assistindo o espetáculo de dança Passo, no Centro Cultural São Paulo, sob direção de Antonio Nóbrega, tive mais mémorias de minha infância reativadas! Foi divertoso! =D

Se essa rua fosse minha
autor desconhecido

Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pro meu, só pro meu amor passar...

Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque, é porque eu te quero bem...

Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pro meu, só pro meu amor passar...


Se essa rua, se essa rua fosse minha! Se esse mundo fosse meu!... Se o teu mundo fosse o meu, ah!...
Ah, se teus olhos, tua boca e teu sorriso fossem meus!?!?

Eu seria muito mais feliz. Mas o que eu faço pra roubar teu coração?!

sábado, julho 12, 2008

Voltando a ser criança... Ou simplesmente cataporeando... Parte II

Olá!

Ainda no meu momento resgatando-a-infância-esquecida-dos-tempos-em-que-o-maior-dos-problemas-era-ter-perdido-um-episódio-de-Cavaleiros-do-Zodíaco, segue uma música que dificilmente muitas pessoas conheçam.

(Sem nome)
(autor desconhecido)

Có-có-ró-có!
Cá-cá-rá-cá!
Poe-te na pá!
Faz um bolinho pro pobrezinho
que tá com a perna quebrada
- Quem a quebrou?
- Foi a galinha
- Quéd'a galinha?
- Tá pondo ovo
- Quéd'o ovo?
- Comeu a velha
- Quéd'a velha?
- Tá pra missa
- Quéd'a missa?
- Já foi dita, pelo padre da Carriça

Desconheço o nome dessa música, mas ouvi dizer que ela atravessou o oceano em um navio para levar alegria e diversão às crianças que um dia surgiriam, há mais ou menos uns quarenta e tantos anos, junto com uma família, composta por uma mulher e seu casal de filhos que deixaram suas terras portucalenses em busca de um amor viajante que estava cá em terrinhas canárias, arriscando tudo em busca dessa felicidade, depois de anos de luta e perseverança em uma vida sofrida, porém cheia de amor, afetos e carinhos.

A família, depois de meses, atracou no Porto de Santos.

A mulher tinha o coração exaltado; aguardava seu marido. O jovem magro, de sorriso austero e olhar aguçado, cuidando das bagagens, e a menininha, sentada ao seu lado, doce como uma flor e com uma roupinha rendada, aguardavam a chegada de meu avô.

******

Penso um pouco, e conto sete. Sete pessoas devem conhecer esta história. Talvez uma oitava pessoa a conheça, meio-parte da família, mas não sei precisar.

Dessas sete (ou oito), talvez três não a lembrem, ou não queiram lembrá-la. Dessas três, talvez uma não tenha legado a história a seus filhos, quem dirá essa música. Gosto de pensar que estou redodamente enganado.

Gostaria que a história de minha família se mantivesse não somente no rubro sangue que corre comum em nossas veias, mas também vívida na mente de todos nós, quatro filhos do jovem de sorriso austero e olhar aguçado e dois da menininha doce como uma flor, da família Carvalho Sequeira, independentemente do que possa ter havido no passado que ressequiu tanto os nossos sentimentos...


Findo este texto com um abraço àqueles cujos um dia eu pude chamar de "irmãos", e que hoje se colocam tão distantes de mim quanto o Tejo do Amazonas.

A minha esperança é saber que quase todo rio corre pro mar, e um dia o encontra...