segunda-feira, dezembro 28, 2009

Segredos - Frejat

Olá, pessoal!

Quem tem Twitter, sabe que segunda-feira é o dia de indicar uma música, com a hushtag #musicmonday.

E minha música de hoje é Segredos, do Frejat. Eu sempre fui de não me envolver seriamente com as pessoas, mas tem hora que a solidão cansa.

Segredos - Frejat
Composição: Frejat


Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei...

Nos seus olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu a encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar...

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...

Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ela de lá...

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...Hum! Hum! Huuuum!...

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Looking for a Paradise - Alejandro Sanz (feat Alicia Keys)

Como 2009 está acabando e 2010 se avizinha, é um bom momento para requerer bons auspícios para o novo ano vindouro.

Assim sendo, deixo o registro de Looking for a Paradise, com Alejandro Sanz n' feat Alicia Keys. Nunca imaginei esses dois cantando juntos, mas o resultado considerei interessante... Parece música de soudtrack de filme de romance blockbuster, mas é gostosinha...

Looking for a Paradise - Alejandro Sans feat Alicia Keys.
Composição: ???

Everybody say oh oh oh oh

Driving in a fast car
Trying to get somewhere
Don´t know where I´m going
But i gotta get there

A veces me siento perdido
Inquieto, solo y confundido
Entonces me ato a las estrellas
Y al mundo entero le doy vueltas

I'm singing for somebody like you
Sorta like me baby
Yo canto para alguien como tú
Pon la oreja, nena
Oh oh oh oh

Estoy buscando ese momento
La música, que cuando llega
Me llena con su sentimiento
Con sentimiento, vida llena

Walking down the sideway
Looking for innocence
Trying to find my way
Trying to make some sense

Yo canto para alguien como tú
Sólo como tú, baby
I'm singing for somebody like you
What about you

I'm singing for someone
Someone like you
Tú, dime a quién le cantas
'Cause there's something about you there
Speaks to my heart
Speaks to my soul

I'm singing for someone
Sorta like you
Yo canto para alguien
Someone like you, someone like me
Sólo como tú, oh, my sister
Todo el mundo va buscando ese lugar
Looking for paradise
Oh oh oh oh

A ese corazón herido
La música le da sentido
Te damos con la voz tus alas
Le damos a tus pies camino

Oh is anybody out there
Feel like i feel
Trying to find a better way
So we can heal

I'm singing for somebody like you
Sorta like me baby
Yo canto para alguien como tú
Sólo como tú
What about you?
Yo canto para ti
I'm singing for someone
Yo canto para alguien
'Cause there's something about you there
Speaks to my heart
Speaks to my soul

I'm singing for someone
I'm singing
Sorta like you
Yo canto para alguien
Someone like you, someone like me
Sólo como tú, oh, my sister
Todo el mundo va buscando ese lugar
Looking for paradise
Oh oh oh oh

Looking for paradise...

terça-feira, novembro 17, 2009

"Tirando o pó" ou "Jesus Just Left Chicago - ZZ Top"

Caramba... Mais de dois meses sem passar por aqui! E olha que muuuita coisa aconteceu nesse tempo!

É, acho que a praticidade do Twitter (confira @estelsantiago!) aliada ao meu pouco tempo devido às atividades da graduação e do Conselho Branco (nesse ínterim que não postei já fui e voltei do Rio de Janeiro! Mas isso é outra história) me fizeram deixar o Mask & Musik às moscas e aranhas.

Mas como todo bom filho à casa (re)torna, deixo uma musik que conheci dias desses. O dia desses foi sábado passado, dia de minha apresentação no CONIC 2009 - Congresso Internacional de Iniciação Científica. Mas isso também é outra história.

Jesus Just Left Chicago - ZZ Top
(Billy F. Gibbons/Joe Michael Hill/ Frank Lee Beard)

Jesus left chicago
And he headed down to new orleans
Jesus left chicago
And he headed down to new orleans
Hey hey
Workin' from one end to the other
And all points in between

Took a drive through mississippi
Muddy water turned to wine
Took a drive through mississippi
Muddy water turned to wine
Hey hey
Went out to california
Through the points and through the pines

You might not see him in person
But he'll see you just the same
Might not see him in person
But he'll see you just the same
Hey hey
Don't have to worry about nothin'
'cuz takin' care of business is his name

Jesus left chicago
And he headed down to new orleans
Jesus left chicago
And he headed down to new orleans
Hey hey
Workin' from one end to the other
And all points in between


A letra em si é totalmente relevante, claro. O bom é a melodia e a voz. Principalmente se for pela The Thirteen Blues Band. Byyye ;-)

domingo, agosto 30, 2009

Chatterton - Ana Carolina e Seu Jorge

Depressivo, modo on...
Será que se eu tivesse na minha própria casa eu estaria mais feliz???...


Chatterton - Ana Carolina e Seu Jorge

Composição: Serge Gainsbourg

Sangue, sangue, sangue...

Chatterton suicidou
Kurt Cobain suicidou
Getúlio Vargas suicidou
Nietzsche Enlouqueceu
E eu não vou nada bem
Não vou nada bem (x2)


Chatterton suicidou
Cléopatra suicidou
Isocrátes suicidou
Goya enlouqueceu
E eu não vou nada bem
Não vou nada bem (x2)

...Não vou nada bem...

Chatterton suicidou
Marco Antonio suicidou
Cleópatra (foda-se) suicidou
Schumann enlouqueceu
E eu (Puta que pariu!)
Não vou nada bem
Não vou nada bem (x2)

Suicidou...

Todo mundo que vocês estão pensando aí..
Tiro no pé (suicidou) deram tiro no pé

Não vou nada bem...
Puta que pariu!!!!!

sexta-feira, agosto 28, 2009

Someday we’ll Know – New Radicals

Someday we’ll Know – New Radicals

Ninety miles outside chicago
Can't stop driving
I don't know why
So many questions
I need an answer
Two years later you're still on my mind

Whatever happened to Amelia Earhart
Who holds the stars up in the sky
Is true love just once in a lifetime
Did the captain of the titanic cry?

(chorus)
Someday we'll know
If love can move a mountain
Someday we'll know
Why the sky is blue
Someday we'll know
Why I wasn´t meant for you

Does anybody know the way to Atlantis
Or what the wind says when she cries
I'm speeding by the place that I met you
For the 97th time..... tonight

(chorus)
Someday we'll know
Why Samson loved Delilah
One day I'll go
Dancing on the moon
Someday you'll know
That I was the one for you (yeah yeah yeah yeah)

I bought a ticket to the end of the rainbow
I watched the stars crash in the sea
If I could ask god just one question
Why aren't you here with me....tonight

(chorus)


O tempo equilibra a balança, e coloca as coisas no lugar.

Em algum dia saberem se o que fizemos foi o melhor para nós. Saberemos realmente o que significo para você, e nesse dia você perceberá tudo o que teria acontecido de mágico entre nós. Eu não gastaria uma pergunta a deus para saber o porquê de você não está comigo esta noite; perguntar-lhe-ia qual o modo de tornar você a pessoa mais feliz do mundo...

Confio e rogo para que a Lei do Retorno Triplo recaia sobre nós, e que assim justiça se faça em nome dos injustiçados; que o guerreiro com sete dragões traga, montado em seu crina vermelha, o pagamento pela metira e pela traição. Que assim seja, e que assim se faça, para o bem de todos.

Pulsos - Pitty

Ai, ai... O céu está azul lá fora, segundo @ac_batista. Eu não sei. Do meu trabalho, só sinto o leve calor do sol e um ar meio abafado. Meus sentimentos não ajudam (em nada) a melhorar essa sensação, e por mais que eu o tenho, não sinto meu céu azul.

Tenho bastante paciência, mas a cada dia que passa, por mais que constantemente eu me distancie dela, a saída de emergência fica mais nítida.

Pulsos - Pitty
Composição: Pitty


E um dia se atreveu a olhar pro alto
Tinha um céu mas não era azul

No cansaço de tentar, quis desistir
Se é coragem eu não sei

(Refrão 2x)
Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

E um dia desistiu, quis terminar
Só mais um gole, duas linhas horizontais

Sem a menor pressa, calculadamente
Depois do erro, a redenção

(Refrão 2x)
Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência

ah ah ahh..

(Refrão 2x)
Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência.

Saída de emergência (3x)

oh oh ohh..



Amiga Cintia Batista, obrigado pelas boas palavras de hoje. Saber que minha prima terá um filhinho e seu consolo me deixaram mais feliz.
Pena que as palavras de vocês não foram suficientes; ainda estou chateado com algumas mentiras (claro que não da parte de vocês!...)

segunda-feira, agosto 24, 2009

Jia Ren Qu - Zhang Ziyi

Jia Ren Qu - Zhang Ziyi

Bei fang you jia ren
Jue shi er du li
Yi gu qing ren cheng
Zai gu qing ren guo
Ning bu zhi
Qing cheng yu qing guo
Jia ren nan zai de


Minimalismo chinês. Poucas palavras dizem tudo.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Puedo escribir los versos más tristes esta noche - Pablo Neruda

Desde que montei este blog, venho me perguntando quão criativo ele é, e quão criativo eu sou, me valendo da poesia alheia para desmaskharar minhas sentimentalidades.

Se tantos outros já passaram pelo que eu passo, e exprimiram tão bem emoções e experiências da vida, há algum problema na humildade e auto-anulação do ego para reconhecer o bom trabalho de outrem, e correlacioná-lo ao momento atual? Pois bem, eu acho que não. Uso mais de minha criatividade (sim, ela existe!) para outras coisas...

Bem, vamos ao que interessa. Hoje não tem musik, de fato, tem poesia. E quem me diz que não é esta a base daquela?

Os versos a seguir, de Neruda, alguém, em algum lugar, deve ter melodiado. Eu, no caso, somente os copiei (mas nada que o Youtube não resolva...).


==== § ====

Pablo Neruda - Puedo escribir los versos más tristes esta noche

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos."
El viento de la noche gira en el cielo y canta.


Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.
En las noches como esta la tuve entre mis brazos.
La besé tantas veces bajo el cielo infinito.


Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.


Oir la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.
Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche esta estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.
Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Ya no la quiero, es cierto, pero cuánto la quise.
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque este sea el ultimo dolor que ella me causa,
y estos sean los ultimos versos que yo le escribo.

==== § ====

Ahora no és la noche, és la mañana. Y estas son lás palabras más tristes que puedo escribir, mísmo que Neruda tenga escribido tantas otras más tristes, en su noche. Otras aún más tristes llegarán en mi pensamiento, és indubitable.

Yo la quise, y continuo a quererla entre mis brazos. Su aguda inteligencia, su voz fluida, sus planes formidables, su delicada piel, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos. Estoy a sufrir aún más en pensar que no la tengo y saber que esto no es el ultimo dolor que ella me causa.

A lo lejos alguien canta. A lo cerca, alguien llora.
He solucionado el rompe cabezas; pero rompió mi corazón.

segunda-feira, agosto 10, 2009

O Leãozinho - Caetano Veloso

Oi, pessoas!

A fase meio underground passou, heh. O temeroso dia aconteceu com um belo céu ensolarado, em uma casa aconchegante de mulheres maravilhosas, com jardim, conversas, grama, conversas, luzes, rede, conversas, cães, alimentos, conversas, cura e energia que levaram para longe toda e quaisquer tristezas amarguradas e remoídas.

Mas não podia deixar de registrar o domingo que passou. Fica o registro para os meus queridos leões.

Amo-vos, meus enjubados.

Caetano Veloso - O Leãozinho
Composição: Caetano Veloso


Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho

Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho

Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um ímã...
O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...

Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba

quarta-feira, agosto 05, 2009

Na Sua Estante - Pitty

É... De tempos em tempos, o peso e a dor da lembrança vem à tona.

Eu não sei nem porque as pessoas continuam entrando nesse blog. Eu escrevo mais depressividades do que outra coisa! Mas enfim, já que você ainda está aqui, antes que vá embora, segue a musik da vez.


Na Sua Estante - Pitty
Composição: Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
‘Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você ‘tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

‘Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...


Quem me dera esse “demorar” não significasse “todo o sempre”. Quem me dera ele tivesse mandado notícias. Quem me dera eu não estivesse vivendo uma grande tragédia.

Há tempos que espero algumas feridas se fecharem; quem me dera que elas parassem de pulsar como pulsam, e de se dilatar como dilatam, e de me corroerem como me corroem. Sinceramente, eu sei que não vai passar... Não agora.

terça-feira, julho 14, 2009

Double Trouble

Boas tardes, bruxos e trouxas!

No clima de ter tido o imenso prazer de assistir à pré-estréia de Harry Potter e o Enigma do Príncipe, ontem, no Cinemark do Shop Eldorado, graças ao Ivan Adriel, mestre dos mestres do ScarPotter, teço aqui minha humilde crítica em relação ao filme.

Não antes, claro, da canção ótima de John Williams, usada no primeiro longa da série, que bebe diretamente das bruxas de Shakeaspeare em Macbeth. Vale dar uma busca no Youtube! ;-)

Harry Potter - Double Trouble
Composição: John Williams


Double, double toil and trouble
Fire burn, and cauldron bubble
Double, double toil and trouble
Something wicked this way comes

Eye of newt, and toe of frog,
Wool of rat, and tongue of dog
Adder's fork, and blind-worm's sting
Lizard's leg, and owlet's wing.

Double, double toil and trouble
Fire burn, and cauldron bubble
Double, double toil and trouble
Something wicked this way comes

In the cauldron boil and bake
Fillet of a fenny snake,
Scale of dragon, tooth of wolf
Witches mummy, maw and gulf

Double, double toil and trouble
Fire burn, and cauldron bubble
Double, double toil and trouble
Fire burn, and cauldron bubble
Double, double toil and trouble
Fire burn, and cauldron bubble
Something wicked this way comes

De antemão, aos desatentos, esse texto SÓ CONTÉM SPOILER. Repito, este texto está CHEIO de spoilers, para quem ainda pretende ver o filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe.

Michael Gambon (Alvo Dumbledore) e Alan Rickman (Severo Snape) seguram as boas interpretações do filme, junto com as (poucas) aparições de Helena Bonham Carter, no papel de Bellatrix Lestrange (essa atriz tem um quê para personagens insanas, não?! hehe). Daniel Radcliff (Harry Potter) continua o semi-ator/semi-modelo/mocinho-de-olhos-claros insalubre de sempre (só quando sob efeito da Felix Felicis que dá uma melhoradinha em sua interpretação). Rupert Grint (Rony Wesley) mantém sua espontânea comicidade e Emma Watson consegue manter-se uma Hermione Granger à altura.

Quanto à história, o roteiro em si ficou muito bem construído, omitindo memórias do Dumbledore importantes, mas no todo, bem amarrado e interessantíssimo. (Sempre acabam coisas mudando; são meios diferentes). Os saltos entre "desgraça iminente - amor à vista" ficou interessante (à excessão do comentário final da Hermione, sobre o Harry beijar a Gina, looooogo após de lamentar a morte do Dumbledore e o corpinho do velho mal ter esfriado).

Essa versão do filme ficou bastante... melada e sombria!

Melada pela parte aborrescente de Potter e sua turma, na época das paixonites colegiais (A Lilá ficou um grude, heheheh). Rapidamente Harry se descobre apaixonado por Gina, e Hermione dá alguns pitis e as cenas acabam se tornando repetitivas...

Como disse, situções bem construídas, mas pra quem conhece e gosta a fundo da obra,
percebe uma "onda-paixonite-Crepúsculo" em demasia onde cenas como a celebração fúnebre de Dumbledore acabam ficando de fora (sim, nada de cisnes, nada de lápide de mármore branco...). Falando em morte de Dumbledore, ficou a dúvida se o Harry não assistia a tudo passivo pq fora estuporado (alguém lembra???). Pela trilha sonora, a cena da morte do Dumbledore arranca algumas lágrimas.

Uma coisa muito incômoda: Dumbledore "joga" o destino de Harry na cara dele várias vezes ("você precisa...", "você deve...", "desculpe-me pedir sua participação, mas VOCÊ é o que pode estar comigo", e bobagens do gênero). Como comentado por uma amiga, a Valië, peraí, não é o Dumbledore que sempre fala das escolhas, das possibilidades, etc e tals? (Tudo bem que depois do surto em HP Prisioneiro de Azkaban quando Dumbledore quase espanca o Harry pra saber se ele quem pôs o papelzinho no cálice de fogo a gente percebe que no filme a personalidade do bom velhinho mudou, mas agora no sexto filme, puxa, isso tira um dos grandes alicerces do argumento do Dumbledore).
O esquema secreto da Sala Precisa e dos Armários é pincelada no comecinho do longa, meio em suspense, mas chega uma hora do filme que fica óbvio até para o entendimento de uma tartaruga sem dentes o que o Draco pretende...!

Cores. Merecem destaque. Passam bem o tom sombrio da obra literária.

Quadribol. Valeu para matar as saudades.

Vi Gandalf em Moria, e alguns muitos Gollums.... Só faltou o "Fly, you fools!" hueueheu (a cena em que Dumbledore leva Harry e acham o medalhão pseudo-horcrux, ficou muuuuuito parecida... vocês vão ver).

A "presença" de Deus. Caracoles, como a bruxidade virou cristã tão de repente. Não me lembro, de nos textos da Rowling, ver tanta referência direta de "Ai, meu deus", "Deus isso, Deus aquilo...". Pode ser meu lado pagão aporrinhando, mas não tinha nada haver... Pior, quando a Catia Bell é "atacada" pelo colar, ela fica levitando, com os braços abertos (faltou só a cruz atrás, huehuehu).
Uma ótima cena, essa da Cátia, mas a alusão ficou desnecessária, para mim (sem falar em uma gaiola que tem uma frase X em latim, e que é distinguível a palavra deus alguma coisa). Okay que não fica hiper claro ser o deus cristão, mas não sejamos idiotas pensando que um blockbuster como esse pensaria em citar Alá.
Por ora, é só, pessoal. Amanhã, quarta-feira, é o grande dia da estréia, não percam!

Para que for assistir com a Aliança Potteriana (Hogfriends, Scar Potter e outras comunidades potterianas) no Playart Multiplex Bristol - Shopping Center 3, Av Paulista 2094, desde às 13h00 (até às 18h00), rola um Encontro Potteriano, com clube de duelos, e muita diversão. O horário marcado para encontro do filme é 19h00, com sessões fechadas (para quem JÁ comprou ingresso, em salas com a turma potteriana). Se você ainda não comprou ingresso, é possível comprar ingressos comuns para outras salas.

Enfim, no fim, para quem assistir na pré-estreia, na estreia ou na pós-estreia, não deixe de tecer também seus comentários!

Isso mesmo, usei a palavra teçam. As aranhas (e os aranhas), coitados, são seres tãããão incompreendidos. Sabe, acho que são os olhos, a quantidade deles acaba amedrontando. Mas, se você conhece uma aranha desde seu ovo, você sabe como ela pode ser um cara legal.
(post in memorian de Aragogue, o Rei dos Aracnídeos)

quarta-feira, julho 01, 2009

1º de Julho - Legião Urbana

Quem for bom de analogia, sabe que esse texto dispensa muitos comentários.

Faço hoje, do dia exato do meio do ano, um momento para relembrar de algumas coisas antigas, mas que foram importantes em minha vida. Coisas que vi, coisas que pensei, e mais ainda, coisas que fiz; agora, elas estão só no passado, e poucos são os que sabem delas... Uhhhm....

O mais importante a você, leitor, é saber que do passado que se faz o presente; não vêm ao caso minhas particularidades; mas que delas, o futuro à frente desponta, isso é fato.

1º de Julho - Legião Urbana

Composição: Renato Russo

Eu vejo que aprendi
O quanto te ensinei
E é nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que guardei pra ti

Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso,
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgues
Não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim

Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua Deusa, meu amor

Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração

Não penso em me vingar (nã nã nã não)
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava ao teu lado então

Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor

Baby, baby, baby, baby
Yeah!

O que fazes por sonhar
É o mundo que virá, pra ti.. para mim...

Vamos descobrir o mundo juntos, baby
Quero aprender com o teu pequeno grande coração
Meu amor, meu amor...


É... Ninguém sabe, ninguém viu...
E que assim seja, pelo menos por algum tempo, até que se veja e se faça de fato, com os próprios olhos e os próprios corpos! ;-)


P.S.:
Para quem acompanha este blog, sabe que não é a primeira vez que 1º de Julho aparece aqui... Engraçado como que, em um ano, tantas coisas mudam, não?!?! E outras delas, pelo contrário, se mantém e se aprofundam... A vida é meio cíclica, de fato....

quarta-feira, maio 06, 2009

Quando o brilho do sol fenece

Quando morre alguém, o sol deixa de brilhar com a mesma intensidade.
O vento, frio, toca o corpo dos que ficam. E as sombras enregelam a alma dos que choram.
Pois o sol deixa de brilhar com a mesma intensidade. Quando morre alguém.

Os ponteiros transcorrem lentamente e a efemeridade da vida vem à tona.
O coração que pára de bater faz com que outros batam mais rápido. E isto é um paradoxo.
Paradoxo que desobnubila a escuridão.

Em xeque os valores maiores do ser vivente entram.
A vida leviana repensada, ressentida, reestruturada. Ainda há tempo de ser revivida.
O sentimento atormenta. A boca seca e muda. A sensação se modifica e o peito bate forte.
O olhar chora.


Essa mudança faz o sol parecer que brilha com menos intensidade.
E que o vento é frio. E que as sombras enregelam.
Porque o brilho daquele olhar não será mais visto.
A centelha de calor daquela alma. Nunca.

Ela está a se dispersar. E isso dói.
Essa dor faz com que o sol deixe de brilhar com a mesma intensidade.
Seu calor não queima tanto pois a ferida arde por si só.

Quando o brilho do sol fenece, ele se mostra sábio.
Fenece pelo sofrimento. Mas ele não deixa de ser renascer como guia.
O calor fraco sinaliza a esperança.

Ela está a se dispersar.E isso dói. Mas voltará à sua origem.
Uma nova incandescência pulsante

O sol, renovado, há de brilhar mais forte do que antes.


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Minha vida é tanta louca sinfonia que nem preciso outros para compor minha musik.
Maria Helena. Ela se foi. Mas o sol há de brilhar mais forte do que antes.

terça-feira, abril 21, 2009

NOTA: mais sobre "Por quê ESTEL?"

Boas noites!

Um amigo, o Saitar, refletindo sobre a questão de nomes, apelidos e epessi após ler meu texto aqui publicado, divulgou em seu site um texto maravilhoso. Vale a pena conferir!!! http://saitar.blogspot.com/2009/04/o-que-e-um-epesse.html

Nada de musik, por ora. Contudo, não pensem que tenho escapado à temática deste blog! Meu último texto e a publicação do Saitar tratam, e muito, sobre a questão das maskharas. Assim que der, retomo a publicação de musik.

Abraços. Na alma.

domingo, março 29, 2009

Por quê ESTEL?

Essa é uma pergunta que todos me fazem, uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde.

O comentário do amigo Gabriel, que transcrevo abaixo, me despertou a vontade de escrever. Se eu tivesse respondido ao comentário dele dentro do post, ficaria exposto a somente alguns. E o que vem a seguir, pode ser do interesse de todos os que aqui frequentam.

Excluir
Blogger Gabiruu disse...

o ser que escreve e descreve fatos e sentimentos nesse blog, não sei se por ser meu amigo, faz com que eu em todas as vezes que entro nesse diário de bordo, veja a vida de outro jeito e volte a sentir um pouco de esperança em tudo o que estou vivendo!
parabéns, mais uma vez, por ser Estel!
e parabéns pela conquista, é claro!
abraço

29 de Março de 2009 22:50


Esperança... Adoro essa palavra! Até porque, se não, não seria eu "estel".

Aos que não sabem, a palavra estel significa, em uma das línguas élficas de Tolkien, mais precisamente o Sindarin, "esperança".

Muitos acham que estel é meu nome de registro civil, ou um sobrenome. E eu sempre dou a mesma explicação, com mais ou menos detalhes, conforme minha vontade e o entendimento do ouvinte, no que tange literatura e grupos de estudos e discussão. E na maioria das vezes a resposta é uma cara de "esse aí é meio doido..."

Pois bem.

Estel era um apelido, nickname no vocabulário internético, que escolhi ao entrar para o Conselho Branco Sociedade Tolkien, e que hoje assimilei a mim como um todo. É costume nesses grupos escolher um apelido, relativo à obra discutida.

Escolhi estel porque Estel é um dos nomes do personagem Aragorn, pelo qual me afeiçoo (talvez alguém com conhecimento de arquétipos da Psicologia possa traçar paralelos entre nós dois, hehe). Aragorn foi criado sob esse nome, pelo povo élfico, devido à sua linhagem nobre (era um dúnadan) que deveria permanecer em segredo até o momento exato (era herdeiro de Isildur, aquele que derrotou Sauron, o Senhor do Escuro). Aragorn cresceu, e se tornou um guardião, viajou pela Terra-média e, ao lado de Gandalf e outros companheiros, participou da Sociedade do Anel, comitiva criada a auxiliar Frodo em sua demanda.

Lady Gilraen, mãe de Aragorn, em um linnod (verso), disse: "Onen i-Estel Edain, ú-chebin estel anim"
("Dei Esperança aos Homens, não guardei nenhuma esperança para mim").

Eu sou estel porque tenho esperança. Em mim, em você, no mundo todo. Esperança em um futuro melhor, um mundo melhor, uma vida melhor. Mas nada no pieguismo da inação, ou da dominação ideológica sócio-cultural na qual se mantém os indivíduos; eu, a cada dia, tento ser diferente, cada vez mais centrado em meus sentimentos e correto em minhas escolhas.

E sou estel porque nessa vida louca e solitária que levo preciso reforçar a mim mesmo que não posso falhar em minhas escolhas, dar o braço a torcer ou me deixar ser levado pela correnteza. Drummond teria olhado para mim e dito que nasci torto, que nem o anjo que lhe apareceu.

Sou torto. Nado contra a correnteza. Mais de uma, até. Penso e questiono o mundo. Critico. Tenho minhas preferências, minhas particularidades, um modus vivendi exótico, estranho. Sorrio sempre, mas sei ser áspero quando o sentimento assim exige. E, por isso, pago um preço. Alto. E estel não me faz esquecer que se o preço é alto, o bem consumido é de melhor qualidade, heheh....

E meu nome de registro?!?!?

Só meus amigos das antigas (Aninha, Carla, Carol, Cris, Daiane, Henrique, Jéssica Borges, Jéssica Ferreira, etc ...) e meus familiares me chamam de Jorge (meu nome civil).

Faculdade, casa, teatro, kung fu, tudo, em tudo sou Estel. Eu me chamo (no sentido de referir-se a si mesmo) Estel.

Jorge... Jorge é aquele que cultiva a terra, agricultor.
Mas por muito tempo, era um nome que me trazia peso. Peso do corpo físico, peso da cobrança familiar de ser o filhinho-perfeito, peso de aparentar ser o que não era, e sim do que os outros esperavam que eu fosse. Naquela época, eu era um vassalo de senhores feudais, cultivava a terra alheia e não era dono de minha própria terra.

Estel veio no momento certo.
Novas pessoas (hoje muito queridas, todas amigas, irmãs, conselheiras, e tenho até uma mãe-aracnídea!) no momento certo. Novo nome. Outra personalidade. Mentira, era a personalidade revelada entre os seus, quando uma das mais antigas maskharas começava a ser retirada.

Sou Estel. Pode não constar (ainda) em registros civis. Mas descobri meu verdadeiro nome, que faz parte do nome do meu verdadeiro ser..

Mas, passados tantos anos, e por tantas experiências, também sou Jorge. Desapeguei-me do que não era eu, e hoje consigo cultivar o que bem quero. Sinto-me grato (ao ponto de, ao invés de estar estudando para as provas, estar escrevendo aqui, de corpo e alma para meu bom leitor), extremamente grato, ao ver que consigo semear esperança! =D

Porque sou Jorge Estel, aquele que cultiva a terra e a esperança.
Namaste.

Kung Fu Fighting

Bruno, Edson, Leandro, Thomas... Congratulações, queridos amigos!
\o/\o/\o/ \o/\o/\o/ \o/\o/\o/ \o/\o/\o/

Estes quatro companheiros de treino lá do Clã de Artes Marciais, e eu, passamos mais uma provação em nosso caminho da arte marcial do Kung Fu.

Foram alguns bons meses de trabalho árduo, muito suor, abdominais, flexões, corridas, pinças, cavalos, gatos e falsos, alguns sofrimentos, joelho dolorido, um nariz sangrando... E ontem, após diversas dificuldades superadas (mas sem deixar a maré de felicidade levar o saber que novas estão por vir e que deverão ser superadas), passamos todos!

Rapazes, parabéns pela aquisição da primeira faixa de vocês! E, como esse blog é meu e não sou lá muito modesto, parabéns para mim também, né?! Agora me faltam quatro listras vermelhas... hehehe

Se passei para uma nova etapa (com o joelho meio ferrado, alguns erros que me deixaram irritados mas que serviram para canalizar melhor a energia nas explosões do kune nek kuen) e consegui passar no exame, foi graças aos ensinamentos que recebi do querido Professor Marcelo Bonnano. Obrigado por tudo, Marcelo!

Agora é descansar meus joelhos, acertar melhor os katis e partir para a nova fase, yeah! Recolherei-me um pouco, para cumprir o calendário de provas da faculdade, e mais, restabelecer o organismo e voltar com força total, até por que everybody was kung-fu fighting, those kids were fast as lightning, In fact it was a little bit frightening, but they fought with expert timing...



Tá, vai, ainda não chegamos ao relâmpago, e também à perfeita sincronia (claro, não somos de Chinatown, huauhauha). Foi meio estranho, isso sim, mas não nos faltou garra e espírito, e isso é o que importa, não é?

Trabalhemos arduamente, persistamos no caminho (seja ele de uma arte marcial, ou não), e sejamos completos no infinito vazio da vida! Isso que importa.... Namaste!

domingo, março 01, 2009

One God - Barbra Streisand

Olá, querido frequentador do Mask & Musik!
Espero que esteja muito bem. Muita luz a você, é o que desejo.

Bem, recebi a musik que segue abaixo através de um daqueles powerpoints para reflexão. E o recebi de uma querida amiga, a Tia Rosa.

A vida é uma Roda totalmente desenfreada, não? Sabe quando, por uma sincronicidade do tempo, conhecemos um alguém que tem tudo a ver conosco? E, melhor, tem a ver muito mais? É em um daqueles momentos mágicos, em que as linhas da vida se unem e, por um breve instante, somos mais que indivíduos, somos uma centelha divina que se expande, expande, até o infinito... Você já sentiu isso???

Pois bem. Esse foi meu encontro com a Tia Rosa. Naquela tarde de Natal, evoluí. Só por olhar em seus olhos e sentir alegria já me tornei alguém melhor. Conversar com ela, então! Aprendi muito, e confirmei alguns valores muito mais.

Trocamos experiências. Isso foi importante. Espero eu que tenha também levado à ela uma oportunidade de crescimento. Ela é uma das pessoas que vai para o espaço místico em minha alma. Foi um prazer conhecê-la, e à ela dedico esse meu texto.

Vamos à musik.
Mesmo que fale em um só, e eu creia em duas faces da mesma energia criadora do universo, uma de Deus e outra da Deusa, One God passa uma boa mensagem. Basta você colocar "god" no plural que eu fico feliz, hehehe... ;-)

One God
interpretação: Barbra Streisand and Johnny Mathis
composição: Ervin Drake and Jimmy Shirl

(Johnny Mathis)

Millions of stars placed in the skies by ONE GOD;
Millions of men lift up their eyes to ONE GOD.
So many children calling to him by many a different name;
One Father, loving each the same.

(Barbra Streisand)

Many the ways all of us pray
to ONE GOD
Many the paths
winding their way
to ONE GOD
Brothers and sisters there were no strangers
after His work was done
For your God and my God
are ONE
Millions of stars placed in the skies by ONE GOD
Millions of us lift up our eyes to ONE GOD
So many children calling outloud
by many a different name
One Father
Loving each the same

(Johnny Mathis)

So many children calling to him by many a different name;
One Father, loving each the same.

(Barbra Streisand)

Millions of stars placed in the skies by ONE GOD
Millions of us lift up our eyes to ONE GOD
So many children calling to Him
By many a different name
One Father...loving each the same

(Johnny Mathis)

Many the ways all of us pray to ONE GOD;
Many the paths winding their way to ONE GOD.
Walk with me brother, there were no strangers
After His work was done,
For your God and my God are One!!!

(Barbra Streisand)

Many the ways all of us pray to ONE GOD
Many the paths winding their way to ONE GOD
Brothers and sisters...there were no strangers
After the work was done

By our God
Yes, your God
And my God
Are ONE.

(Johnny Mathis)

Many the ways all of us pray to ONE GOD;
Many the paths winding their way to ONE GOD.
Walk with me brother, there were no strangers
After His work was done,
For your God and my God are One!!!

Se todos aqueles que guerreiam porque acham que o fazem em nome do "verdadeiro" deus, ou aquelas pessoas INSUPORTÁVEIS que ficam com proselitismos religiosos no trem, metrô, na frente da sua casa com uma musiquinha particularmente chata no templo na frente da sua casa e no último volume quando você queria pura e simplesmente ver um filme em paz, bem, se essas pessoas percebecem o cerne dessa música, que, no fundo no fundo, o simples existir é algo divino, e que todos aqueles que têm fé têm fé na mesma causa, quem sabe eles não se matariam, não nos matariam e não nos apurrinhariam tanto.

Quem sabe minhas queridas bruxas e queridos bruxos de outrora não tivessem sido cruelmente assasinados. Certamente, teriamos milhares de mortes a menos para colocar na História do Ser Humano.

Eu detesto proselitismo religioso. Detesto.
Ah, e confira o vídeo (clicando no título da musik, porque tem ótimas imagens, além das vozes indiscutivelmente belíssimas)!

Omitofo.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Noite dos Mascarados - Chico & Elis

Ai, ai.

É Brasil. É Carnaval.

Não estamos na crise, não! Impressão sua, minha sinhá e meu sinhô!

São milhões de reais que circulam pelo Sambódromo, outros mais pela Sapucaí. Dentro e fora deles.
É coisa do Turismo, com T maiúsculo! Hotéis, bordéis, os Arcos da Lapa, os vendedores ambulantes, as camisinhas, as bordadeiras das fantasias, a venda dos pavões cruelmente assassinados por suas penas, os futuros coquetéis para SIDA (Sindrome da ImunoDeficiência Adquirida, para os mais lesadinhos que não sabem que AIDS é uma sigla importada) que serão vendidos daqui alguns meses aos mais imprudentes, os terninhos de madeira pra quem bebeu demais e saiu dirigindo...

É, minha gente! É Carnaval! Sambemos nós, se é que alguém ainda usa o subjuntivo pra alguma coisa...
Não há miséria, não há mortes, nem arrastões. Muito menos seres ignóbeis que ocupam a Assembleia e o Planalto (ops, esqueci: estão vazios, porque é Carnaval).

O Brasil só volta a funcionar (o Brasil funciona???) depois do Carnaval.
O mais importante é se soltar, e ser feliiiiiz! Aháháhá!

Como a hipocrisia brasileira me incomoda. Principalmente no Carnaval e no Natal. Bando de gente imbecil!

Mas com nem tudo é essa merda, segue musik do Chico, que pode ser ouvida na voz da maravilhosa Elis Regina se você clicar bem aqui! (O vídeo é tosquinho, mas o que vale é a canção).

Noite Dos Mascarados (Ft. Elis Regina)
Composição: Chico Buarque

[Chico]
Quem é você?

[Elis]
Adivinha se gosta de mim

[Coro]
Hoje os dois mascarados
Procuram os seus namorados
Perguntando assim

[Chico]
Quem é você?, diga logo

[Elis]
Que eu quero saber o seu jogo

[Chico]
Que eu quero morrer no seu bloco

[Elis]
Que eu quero me arder no seu fogo

[Chico]
Eu sou seresteiro, poeta e cantor

[Elis]
O meu tempo inteiro só zombo do amor

[Chico]
Eu tenho um pandeiro

[Elis]
Só quero um violão

[Chico]
Eu nado em dinheiro

[Elis]
Não tenho um tostão
Fui porta-estandarte, não sei mais dançar

[Chico]
Eu, modéstia à parte, nasci para sambar

[Elis]
Eu sou tão menina

[Chico]
Meu tempo passou

[Elis]
Eu sou Colombina

[Chico]
Eu sou Pierrot

[Coro]
Mas é Carnaval, não me diga mais quem é você
Amanhã tudo volta ao normal
Deixa a festa acabar
Deixa o barco correr
Deixa o dia raiar
Que hoje eu sou da maneira
Que você me quer
O que você pedir, eu lhe dou
Seja você quem for
Seja o que Deus quiser
Seja você quem for
Seja o que Deus quiser

Nessa época de marcinha e baile de máscara, aaaah, isso sim que deveria ser Carnaval.
Aí a galera curtia, se divertia, sem extravagâncias. Sim, sim, com sacanagem e putaria, mas sem esse falso glamour televisivo que a gente é impelido a engolir. E sem milhões de reais jogados no lixo.

Eu sempre penso: nasci na época errada...

terça-feira, janeiro 13, 2009

Flores - Titãs

Buenas, chicos!

Estou sentindo cansaço em meu corpo físico, devido ao treino de ontem. Meus olhos pesam, ressecados, porque estou morrendo (metaforicamente) de sono e forçando a visão em frente a um tela de LCD.

São 00h21, exatamente. Tenho que acordar daqui à cinco horas e trinta e nove minutos (em tese).
Entretanto, uma cena muito peculiar me fez ficar acordado até agora (bem como algumas pendências do Conselho a resolver e uma grande amiga, a Marli, que tive o prazer de rever online quando liguei o computador e automaticamente meu MSN se conectou e eu a vi, e não me contive a não conversar com essa querida loira. Esta postagem dedico à ela!) .

Não queria postar uma mensagem como esta no início de 2009. Mas a gente não tem controle sobre determinadas coisas que acontecem... Acompanhe essa postagem até o fim, e depois comente se as coisas são ou não são incríveis!


Tudo começou na Linha Azul do Metrô, quando eu me dirigia até a Saúde para vir para meu lar, The Prancing Pony, aqui em São Bernardo do Campo.

Sentada no banco a minha frente, porém do outro lado do corredor, uma moça de rosto belo, contudo com olhar caído, triste e divagador. Em seu colo, um vaso de flores em um arranjo de caixa marrom e papel como celofane dourado. As flores eram cor-de-rosas, todas elas muito juntinhas uma às outras.

Eu, no começo, estava perdido no olhar triste da moça, até notar as flores.
Depois, passei a vê-las com a lateral do meu campo de visão, sem tirar a atenção da cena ampla, e sentir como era contraditória. Uma bela moça, com um belo arranjo de flores em seu colo, e um olhar caído, triste e divagador. Eu passei a divagar naquela cena.

Quando, passado alguns segundos, ou toda uma eternidade efêmera, notei realmente as flores. Cor-de-rosas. Tinham um tom que combinavam com a blusa daquela moça, mas não me atentei ao que ela vestia. Passava agora a observar as flores. Não sabia, e ainda não sei, de que tipo que eram. Mas eram bonitas. E passei a imaginar como que aquela moça não se alegrava a ter consigo belas flores e poder sentir o aroma que elas possivelmente exalavam, ou pelo menos o frescor de vida que emitiam.

Nesse momento, quase a chegar no fim da minha viagem de metrô, entendi o que era contraditório, na verdade. A vida, naquele momento melancólico que senti naquela moça, e a falsidade do vaso de flores em seu colo. Observei melhor as folhas daquele vaso. Eram grandes. De um verde muito vivo. Vivo até demais.

Eram flores de plástico.


Flores - Titãs
Composição: Tony Bellotto, Sérgio Britto, Charles Gavin e Paulo Miklos

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem


Saí da composição do metrô, perplexo. Tanto por não ter cruzado meu olhar com aquela moça, que divagava longe, e ter o peso de saber que se eu tivesse lhe sorrido sua vida poderia ter melhorado, quanto, e mais, ainda mais por isso, ter sido enganado por um arranjo de flores de plástico.

Que vida é essa que vivemos?! Onde preferimos as flores que não morrem a crescer com a experiência que a vida nos dá?

Como fui deixar meus olhos serem enganados por uma falsa magia eterna de um vaso de flores de plástico?

Quem sabe se aquela moça tivesse em seu colo flores de verdade, ela não estivesse mais feliz...

Quem sabe se estivéssemos mais conscientes de que essa vida, e todas elas, terminam no vazio, que é o tudo-nada, não aproveitássemos mais a verdade do mundo, do interior de cada um de nós, e então seríamos mais felizes, mesmo sabendo que tudo é vazio e que estar feliz é estar ausente e saber que tudo é vazio.

Quem sabe não nos compadeceríamos verdadeiramente pelos irmãos que sofrem em Gaza, na África, e ao redor de todo o mundo, e não ficaríamos mais assistindo a tudo confortavelmente, sentados em frente a uma televisão, assistindo e cada vez mais sendo mergulhados no simulacro que o Big Brother invisível nos impele.

Marli, e demais marlis e homens-marli que isto leem. Estar down. Estar. É um estado. Nada se é. Não somos nada. No mais, estamos algo.

E podemos mudar esse estado. Basta agir (aplicar energias com base em um querer).


Agora são 00h48. Estou tranquilo, agora.
E quero flores, de verdade, que não trazem engano, mas sim a verdade, em todos os campos....