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terça-feira, abril 21, 2009

NOTA: mais sobre "Por quê ESTEL?"

Boas noites!

Um amigo, o Saitar, refletindo sobre a questão de nomes, apelidos e epessi após ler meu texto aqui publicado, divulgou em seu site um texto maravilhoso. Vale a pena conferir!!! http://saitar.blogspot.com/2009/04/o-que-e-um-epesse.html

Nada de musik, por ora. Contudo, não pensem que tenho escapado à temática deste blog! Meu último texto e a publicação do Saitar tratam, e muito, sobre a questão das maskharas. Assim que der, retomo a publicação de musik.

Abraços. Na alma.

domingo, março 29, 2009

Por quê ESTEL?

Essa é uma pergunta que todos me fazem, uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde.

O comentário do amigo Gabriel, que transcrevo abaixo, me despertou a vontade de escrever. Se eu tivesse respondido ao comentário dele dentro do post, ficaria exposto a somente alguns. E o que vem a seguir, pode ser do interesse de todos os que aqui frequentam.

Excluir
Blogger Gabiruu disse...

o ser que escreve e descreve fatos e sentimentos nesse blog, não sei se por ser meu amigo, faz com que eu em todas as vezes que entro nesse diário de bordo, veja a vida de outro jeito e volte a sentir um pouco de esperança em tudo o que estou vivendo!
parabéns, mais uma vez, por ser Estel!
e parabéns pela conquista, é claro!
abraço

29 de Março de 2009 22:50


Esperança... Adoro essa palavra! Até porque, se não, não seria eu "estel".

Aos que não sabem, a palavra estel significa, em uma das línguas élficas de Tolkien, mais precisamente o Sindarin, "esperança".

Muitos acham que estel é meu nome de registro civil, ou um sobrenome. E eu sempre dou a mesma explicação, com mais ou menos detalhes, conforme minha vontade e o entendimento do ouvinte, no que tange literatura e grupos de estudos e discussão. E na maioria das vezes a resposta é uma cara de "esse aí é meio doido..."

Pois bem.

Estel era um apelido, nickname no vocabulário internético, que escolhi ao entrar para o Conselho Branco Sociedade Tolkien, e que hoje assimilei a mim como um todo. É costume nesses grupos escolher um apelido, relativo à obra discutida.

Escolhi estel porque Estel é um dos nomes do personagem Aragorn, pelo qual me afeiçoo (talvez alguém com conhecimento de arquétipos da Psicologia possa traçar paralelos entre nós dois, hehe). Aragorn foi criado sob esse nome, pelo povo élfico, devido à sua linhagem nobre (era um dúnadan) que deveria permanecer em segredo até o momento exato (era herdeiro de Isildur, aquele que derrotou Sauron, o Senhor do Escuro). Aragorn cresceu, e se tornou um guardião, viajou pela Terra-média e, ao lado de Gandalf e outros companheiros, participou da Sociedade do Anel, comitiva criada a auxiliar Frodo em sua demanda.

Lady Gilraen, mãe de Aragorn, em um linnod (verso), disse: "Onen i-Estel Edain, ú-chebin estel anim"
("Dei Esperança aos Homens, não guardei nenhuma esperança para mim").

Eu sou estel porque tenho esperança. Em mim, em você, no mundo todo. Esperança em um futuro melhor, um mundo melhor, uma vida melhor. Mas nada no pieguismo da inação, ou da dominação ideológica sócio-cultural na qual se mantém os indivíduos; eu, a cada dia, tento ser diferente, cada vez mais centrado em meus sentimentos e correto em minhas escolhas.

E sou estel porque nessa vida louca e solitária que levo preciso reforçar a mim mesmo que não posso falhar em minhas escolhas, dar o braço a torcer ou me deixar ser levado pela correnteza. Drummond teria olhado para mim e dito que nasci torto, que nem o anjo que lhe apareceu.

Sou torto. Nado contra a correnteza. Mais de uma, até. Penso e questiono o mundo. Critico. Tenho minhas preferências, minhas particularidades, um modus vivendi exótico, estranho. Sorrio sempre, mas sei ser áspero quando o sentimento assim exige. E, por isso, pago um preço. Alto. E estel não me faz esquecer que se o preço é alto, o bem consumido é de melhor qualidade, heheh....

E meu nome de registro?!?!?

Só meus amigos das antigas (Aninha, Carla, Carol, Cris, Daiane, Henrique, Jéssica Borges, Jéssica Ferreira, etc ...) e meus familiares me chamam de Jorge (meu nome civil).

Faculdade, casa, teatro, kung fu, tudo, em tudo sou Estel. Eu me chamo (no sentido de referir-se a si mesmo) Estel.

Jorge... Jorge é aquele que cultiva a terra, agricultor.
Mas por muito tempo, era um nome que me trazia peso. Peso do corpo físico, peso da cobrança familiar de ser o filhinho-perfeito, peso de aparentar ser o que não era, e sim do que os outros esperavam que eu fosse. Naquela época, eu era um vassalo de senhores feudais, cultivava a terra alheia e não era dono de minha própria terra.

Estel veio no momento certo.
Novas pessoas (hoje muito queridas, todas amigas, irmãs, conselheiras, e tenho até uma mãe-aracnídea!) no momento certo. Novo nome. Outra personalidade. Mentira, era a personalidade revelada entre os seus, quando uma das mais antigas maskharas começava a ser retirada.

Sou Estel. Pode não constar (ainda) em registros civis. Mas descobri meu verdadeiro nome, que faz parte do nome do meu verdadeiro ser..

Mas, passados tantos anos, e por tantas experiências, também sou Jorge. Desapeguei-me do que não era eu, e hoje consigo cultivar o que bem quero. Sinto-me grato (ao ponto de, ao invés de estar estudando para as provas, estar escrevendo aqui, de corpo e alma para meu bom leitor), extremamente grato, ao ver que consigo semear esperança! =D

Porque sou Jorge Estel, aquele que cultiva a terra e a esperança.
Namaste.

quarta-feira, junho 25, 2008

Mask & Musik: auto-entrevista

Cric... Cric... Cric... Silêncio... Palco vazio. Blog vazio.

Senhoras e senhores, boa noite!
Alguém já disse que quando o artista sente a necessidade de explicar sua arte ao público, um dos dois é burro! Escusado dizer que não pretendemos arremessar semelhante adjetivo sobre a distinta platéia. Mas achamos por bem dirigir-lhes umas palavrinhas à guisa de introdução.
(Ópera do Malandro, Chico Buarque de Holanda)


Abrindo o Mask & Musik®, nada melhor do que uma auto-entrevista com o autor (Jorge) Estel, para os que por aqui passarem saibam o que vem pela frente (ou por trás).

(Estel) Bem, Estel, por quê um novo blog, depois de tantos anos de um Pensamento Noturno, abandonado há pelo menos quatro anos?

(Estel) Uhm... Porque o artista sente a necessidade de se expressar. Mas não em todos os momentos e muito menos em todas as formas. Agora estou novamente com vontade de expressar pela Internet, mesmo que por aqui só passem algumas baratas. BARATAS! Elas mereciam um pouquinho mais de respeito, não acha?, futuras sobreviventes de alguma desgraça nuclear... Mas isso não vem ao caso, agora.

(Estel) Mask & Musik... Que frescura! Por que usar Inglês? Cadê o velho e bom português, "Máscara e música"?

(Estel) Uhm... Você se enganou, meu querido. Criei o Mask & Musik com base na Etimologia, graças ao Priberam e à minha mente fértil. Tá, tá, cheia de merda, eu sei... Enfim, mask é uma abreviação de maskhara, do árabe, e musik uma corruptela de mousiké, do grego. Então, não tem nada de inglês na brincadeira, e o português você acha na padoca da esquina.

(Estel) Certo, certo... Mas o que você pretende fazer por aqui?

(Estel) Uhm... Háhá, você percebeu que eu falo muito "uhm...", né? (Isso me lembra dois casos engraçados, um dia em conto) Vamo lá, vai.

Mask
Na sociedade contemporânea, ninguém vive sem máscaras. No plural, mesmo. Foi-se o tempo das tragédias gregas e do auge dos bailes de máscaras de burguesia européia, agora só nas festas particulares e nos Carnavais. Porém, a cada dia as pessoas vestem máscaras, personas, para sair na rua, para conversar, para atender ao telefone, para consumir... Enfim, muitos rostos estão sob camadas de máscaras... Aqui pretendo apontar algumas delas, e tirar algumas minhas, também.

Musik
Em 2004, na Galeria do Rock, comprei um adesivo que dizia algo como "diga o que ouves que te direi quem és". Nunca procurei saber se a gramática estava correta, mas, para mim, é uma grande máxima.

Algumas músicas que eu ouço falam mais de mim do que eu mesmo sei. Não entendo patavinas de Música, assim com eme maiúsculo mesmo, nem na teoria nem na prática. Só entendo quando, independentemente do estilo, ela entra primeiro pelos meus ouvidos, se desloca pelo meu corpo, reverbera no peito, penetra meus poros, adentra pela ponta dos meus dedos, dobra e desdobra meus joelhos e em algum momento nesse caminho todo encontra a minha alma...

Com músicas que pra mim são importantes, o leitor poderá encontrar alento para seus pensamentos, e de lambuja me conhecer um pouco mais!

(Estel) Entendido, então, rapaz... Boa sorte com o novo blog, com máscaras e com músicas.

(Estel) Hantalë! (obrigado!)

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