quarta-feira, junho 25, 2008

Mask & Musik: auto-entrevista

Cric... Cric... Cric... Silêncio... Palco vazio. Blog vazio.

Senhoras e senhores, boa noite!
Alguém já disse que quando o artista sente a necessidade de explicar sua arte ao público, um dos dois é burro! Escusado dizer que não pretendemos arremessar semelhante adjetivo sobre a distinta platéia. Mas achamos por bem dirigir-lhes umas palavrinhas à guisa de introdução.
(Ópera do Malandro, Chico Buarque de Holanda)


Abrindo o Mask & Musik®, nada melhor do que uma auto-entrevista com o autor (Jorge) Estel, para os que por aqui passarem saibam o que vem pela frente (ou por trás).

(Estel) Bem, Estel, por quê um novo blog, depois de tantos anos de um Pensamento Noturno, abandonado há pelo menos quatro anos?

(Estel) Uhm... Porque o artista sente a necessidade de se expressar. Mas não em todos os momentos e muito menos em todas as formas. Agora estou novamente com vontade de expressar pela Internet, mesmo que por aqui só passem algumas baratas. BARATAS! Elas mereciam um pouquinho mais de respeito, não acha?, futuras sobreviventes de alguma desgraça nuclear... Mas isso não vem ao caso, agora.

(Estel) Mask & Musik... Que frescura! Por que usar Inglês? Cadê o velho e bom português, "Máscara e música"?

(Estel) Uhm... Você se enganou, meu querido. Criei o Mask & Musik com base na Etimologia, graças ao Priberam e à minha mente fértil. Tá, tá, cheia de merda, eu sei... Enfim, mask é uma abreviação de maskhara, do árabe, e musik uma corruptela de mousiké, do grego. Então, não tem nada de inglês na brincadeira, e o português você acha na padoca da esquina.

(Estel) Certo, certo... Mas o que você pretende fazer por aqui?

(Estel) Uhm... Háhá, você percebeu que eu falo muito "uhm...", né? (Isso me lembra dois casos engraçados, um dia em conto) Vamo lá, vai.

Mask
Na sociedade contemporânea, ninguém vive sem máscaras. No plural, mesmo. Foi-se o tempo das tragédias gregas e do auge dos bailes de máscaras de burguesia européia, agora só nas festas particulares e nos Carnavais. Porém, a cada dia as pessoas vestem máscaras, personas, para sair na rua, para conversar, para atender ao telefone, para consumir... Enfim, muitos rostos estão sob camadas de máscaras... Aqui pretendo apontar algumas delas, e tirar algumas minhas, também.

Musik
Em 2004, na Galeria do Rock, comprei um adesivo que dizia algo como "diga o que ouves que te direi quem és". Nunca procurei saber se a gramática estava correta, mas, para mim, é uma grande máxima.

Algumas músicas que eu ouço falam mais de mim do que eu mesmo sei. Não entendo patavinas de Música, assim com eme maiúsculo mesmo, nem na teoria nem na prática. Só entendo quando, independentemente do estilo, ela entra primeiro pelos meus ouvidos, se desloca pelo meu corpo, reverbera no peito, penetra meus poros, adentra pela ponta dos meus dedos, dobra e desdobra meus joelhos e em algum momento nesse caminho todo encontra a minha alma...

Com músicas que pra mim são importantes, o leitor poderá encontrar alento para seus pensamentos, e de lambuja me conhecer um pouco mais!

(Estel) Entendido, então, rapaz... Boa sorte com o novo blog, com máscaras e com músicas.

(Estel) Hantalë! (obrigado!)

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® Mask & Musik e os textos aqui presentes, à exceção de letras de músicas, poemas ou imagens de domínio público, têm os direitos reservados ao autor. Quaisquer tipos de reprodução sem autorização prévia do autor estão sujeitas às penalidades previstas em Lei.

Um comentário:

Gabiruu disse...

Essa foi uma auto-entrevista que me rendeu muitas anotações!!

hantalë...foi uma aula!